A amnésia sinistra de Elly Schlein sobre o Tribunal Constitucional

A amnésia sinistra de Elly Schlein sobre o Tribunal Constitucional

A bizarra explosão de Elly Schlein, secretária do Partido Democrata, que grita a Giorgia Meloni para manter as mãos longe do Tribunal Constitucional. Arranhões de Damato

A voz de Schlein voltou a gritar a Giorgia Meloni para tirar as mãos do Tribunal Constitucional, já que a primeira-ministra propôs que um juiz da sua confiança pessoal fosse eleito amanhã, terça-feira, pelas Câmaras em sessão conjunta – escreveram no Repubblica – em lugar de Silvana Sciarra, que expirou no ano passado e não foi substituída em sete votações realizadas em Montecitorio.

A votação de amanhã, para a qual os parlamentares de centro-direita foram mobilizados por telefone com base no contributo pessoal do Primeiro-Ministro com conversas que acabaram nos jornais, poderá ser o bom voto para as margens que se estreitaram entre o centro-direita e a oposição com a maioria dos parlamentares provenientes dos arquivos especialmente de Conte e Carlo Calenda. Os 363 votos necessários para eleger o juiz nunca estiveram tão ao alcance da maioria governista.

Nunca antes Schlein pareceu ter descido de Marte, dizendo à primeira-ministra para manter as mãos longe do Tribunal Constitucional e não considerá-lo sua propriedade. Mas nós, velhos repórteres parlamentares, que sempre vivemos entre os corredores da Câmara e do Senado, estamos habituados desde o nascimento do Tribunal Constitucional, há 68 anos, embora concebido pelos constituintes há mais de oito anos, a percebê-lo e descrevê-lo como substancialmente de esquerda. O regime combinado, por assim dizer, entre os cinco juízes constitucionais nomeados pelo Presidente da República e os cinco eleitos pelo parlamento, em câmaras paritárias, dos quinze que compõem o Tribunal Constitucional, sendo os outros cinco escolhidos pelo " supremas magistraturas ordinárias e administrativas", como exige o artigo 135 da Constituição, praticamente sempre manteve o direito fora de questão. Reduzido apenas ao testemunho.

Temos visto muitos políticos chegarem ao Tribunal Constitucional – sempre nós, velhos repórteres parlamentares – vindos directamente do topo, ou quase, dos grupos parlamentares de esquerda. Talvez mais do que poderia imaginar a boa alma de Palmiro Togliatti, que se opunha ao Tribunal Constitucional pelo seu parlamentarismo inato porque não conseguia conceber que este pudesse rejeitar uma lei aprovada pelas Câmaras.

Meloni é acusado, em particular, de querer levar à Corte um dos dois monstros, por os representarem no Nazareno e arredores, que seria o atual secretário-geral do Palazzo Chigi, Carlo Deodato, mas sobretudo o seu advogado conselheiro Francesco Saverio Marini. Dos quais não está claro se a culpa mais grave, depois de ser conselheiro do Primeiro-Ministro, é mais a família, sendo filho de um jurista de direita que já foi presidente do Tribunal, Annibale, ou a alegada paternidade do projecto de lei sobre a eleição directa do Primeiro-Ministro. Que desde que a esquerda decidiu não apoiá-la mais, depois de a ter partilhado durante algum tempo, tornou-se a ameaça mais grave que alguma vez caiu sobre a cabeça da democracia italiana.

Pergunto-me, ainda como velho repórter que não perdeu a vontade e a possibilidade de acompanhar notícias parlamentares e similares, se a autoria do projeto de lei sobre o cargo de primeiro-ministro na primeira das duas provas da Câmara, depois da primeira aprovada no O Senado, no dia 18 de junho passado, não tem também ou sobretudo mãe. Que é a ministra das reformas, a ex-presidente do Senado Maria Elisabetta Alberti Casellati, da Forza Italia. Porquê rebaixá-la – pergunto – a figura de proa, ou quase, para representar a candidatura do professor de direito público Francesco Saverio Marini como uma provocação política? Que com as funções de assessor jurídico do Primeiro-Ministro, como os que o precederam com e noutros governos, não perdeu nem os seus direitos civis nem as suas competências.


Esta é uma tradução automática de uma publicação publicada em Start Magazine na URL https://www.startmag.it/mondo/elly-schlein-corte-costituzionale/ em Mon, 07 Oct 2024 05:56:33 +0000.