Uma análise conduzida pelo Atlantic Council revelou que 130 nações, ou 98% do PIB global, estão "explorando" uma moeda digital do banco central (CBDC).
11 países lançaram um totalmente, com a China como exemplo.
Um olhar mais atento sobre as tendências da CBDC
A pesquisa estimou que 95 municípios aderiram à corrida da CBDC nos últimos três anos. Atualmente, 130 nações introduziram alguns programas, muitos dos quais são economias desenvolvidas, como Japão, Coreia do Sul, Austrália, Reino Unido e muito mais. A maioria dos países (46) está atualmente na fase de 'pesquisa', enquanto 21 iniciaram testes-piloto.
Quase todos os países do G20 "fizeram progressos significativos e investiram novos recursos nesses projetos nos últimos seis meses", disse o Atlantic Council.
As nações que parecem mais determinadas a emitir versões digitais de suas moedas oficiais incluem China, Nigéria, Bahamas, Jamaica e outras ilhas do Caribe.
As autoridades chinesas introduziram várias iniciativas para popularizar o yuan digital. As principais cidades locais, como Shenzhen, Jinan e Lianyungan , ofereceram muitas atividades para o Festival da Primavera deste ano para incentivar o uso do CBDC. Anteriormente, as autoridades permitiam pagamentos em yuan digital durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, realizados em Pequim.
De acordo com a análise, o progresso do varejo CBDC nos Estados Unidos da América "está parado". Por outro lado, a maior economia do mundo avançou com um CBDC de atacado (banco a banco).
“Desde a invasão russa da Ucrânia e a resposta às sanções do G7, os desenvolvimentos de CBDC no atacado dobraram”, disse a empresa por trás do estudo.
Outras economias importantes, como o Japão e o Reino Unido, estão desenvolvendo protótipos e considerando consultar o público sobre a emissão de um CBDC.
O Banco Central Europeu também demonstrou sua intenção de introduzir um euro digital. A Comissão Europeia recentemente lançou mais luz sobre o projeto, descrevendo-o como uma solução de pagamento alternativa ampla usada no comércio online e offline.
Por sua vez, Brasil e Índia planejam lançar seus próprios CBDCs no próximo ano. O Banco Central do Brasil autorizou recentemente o Mercado Bitcoin a participar do projeto junto com o software financeiro fintech Sinqia, a corretora Genial e outros.
Os prós e contras dos CBDCs
Existem várias razões pelas quais um banco central procuraria lançar tal produto. O Atlantic Council acredita que os CBDCs podem promover a inclusão financeira, fornecendo acesso ao dinheiro para a população não bancária, introduzindo concorrência nos mercados monetários locais, aumentando a eficiência dos negócios e reduzindo as taxas de transação.
Por outro lado, os CBDCs são muito diferentes das criptomoedas. Estes últimos são famosos por sua natureza descentralizada.
Os CBDCs serão emitidos e controlados pelos bancos centrais, o que significa que eles podem agir contra a privacidade das pessoas. Numerosas pessoas alertaram sobre o lançamento de tais produtos. Ron DeSantis – governador da Flórida – explodiu essa tecnologia como uma ferramenta de vigilância, expressando apoio a uma proibição no estado do sul.
Robert F. Kennedy, que anunciou sua candidatura à presidência dos Estados Unidos, rotulou os CBDCs como produtos usados para "opressão".
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