Coleta de criptomoedas na América Latina: BlackRock lança Bitcoin ETF no Chile, Bolívia suspende proibição de criptografia e muito mais

Captação de criptografia na América Latina: BlackRock lança Bitcoin ETF no Chile, Bolívia suspende proibição de criptografia e muito mais

BeInCrypto Complete Latam Crypto Roundup traz as notícias e tendências mais importantes da América Latina. Com jornalistas no Brasil, México, Argentina e outros países, cobrimos as últimas atualizações e insights do cenário criptográfico da região.

O resumo desta semana inclui histórias sobre o lançamento do IBIT da BlackRock no Chile, a parceria do Nubank com o Lightspark, o levantamento da proibição das criptomoedas na Bolívia e muito mais.

BlackRock lança IBIT na Bolsa de Valores de Santiago, no Chile

A BlackRock lançou seu iShares Bitcoin Trust (IBIT) na Bolsa de Valores de Santiago, no Chile, operada pela BCI Corredores de Bolsa. Este lançamento permite que investidores chilenos participem de investimentos em Bitcoin em nível institucional.

O Chile agora segue o Brasil na região, onde a BlackRock lançou o mesmo ETF no início de março. Segundo o GTD, 74% dos chilenos reconhecem o Bitcoin como a principal criptomoeda do mercado. O ETF, que começou a ser negociado em 27 de junho, se beneficia da experiência tecnológica da BlackRock e do gerenciamento de cerca de 1.300 outros ETFs.

Este lançamento nos enche de orgulho, pois está alinhado com a longa história de inovação da BlackRock nos mercados financeiros. Agora, os investidores no Chile terão um ativo digital acessível e eficiente para incluir em seus portfólios, apoiado pela ampla experiência em gestão de risco de nossos ETFs iShares”, disse Silvia Fernández, Country Head da BlackRock Chile.

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O IBIT se estabeleceu como o maior ETF Bitcoin do mundo, com mais de US$ 20 bilhões em ativos desde que começou a ser negociado em janeiro de 2024. Foi também o ETF mais rápido a atingir US$ 10 bilhões em ativos na história.

Bolívia permite uso de criptomoeda, suspendendo proibição histórica

A Bolívia suspendeu oficialmente a proibição de criptomoedas, permitindo seu uso por meio de instrumentos de pagamento eletrônico (IEPs). Edwin Rojas, presidente do Banco Central da Bolívia, anunciou esta decisão, marcando uma grande mudança na abordagem do país ao comércio digital.

A reversão da Resolução 144 de 2020, que antes restringia as transações de criptomoedas, envolveu a Unidade de Investigações Financeiras e a Autoridade do Sistema Financeiro. Apesar desta mudança, o boliviano continua a ser a única moeda com curso legal.

O Banco Central ressalta que todos os riscos associados aos ativos virtuais são de responsabilidade do usuário. Observe que esses produtos não são considerados com curso legal e não são necessários para pagamentos. O Banco Central está empenhado em adaptar as regulamentações existentes e lançar campanhas educativas.

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Comunicado oficial do Banco Central da Bolívia sobre a atualização da regulamentação. Fonte: BCB

Esta iniciativa está em linha com as recomendações da Força-Tarefa de Ação Financeira da América Latina. Eles sugeriram regulamentar os serviços de ativos virtuais para acomodar as novas realidades financeiras e o uso crescente de tecnologias blockchain.

A recente medida moderniza o sistema financeiro da Bolívia e abre a porta a novas oportunidades para o comércio digital e a inclusão financeira, desde que a educação pública administre a transição de forma responsável.

Santander Brasil expande negociação de criptomoedas para clientes de varejo por meio da plataforma Toro

O Santander, gigante bancário multinacional, anunciou recentemente que começará a oferecer serviços de negociação de criptomoedas no Brasil. A partir desta semana, a plataforma brasileira de investimentos do Santander, Toro, oferecerá aos seus clientes de varejo acesso ao Bitcoin e ao Ethereum.

Anteriormente, esses criptoativos só estavam disponíveis para clientes particulares do banco por meio de ETFs . Este movimento segue ofertas semelhantes de outros bancos brasileiros, como Itaú, Nubank, Inter e BTG Pactual.

O fundador e CEO da Toro, João Resende, explica que as negociações começam com a oferta das duas maiores moedas digitais a clientes selecionados com perfil de risco adequado para o produto.

“O produto será direcionado a clientes com perfil de risco agressivo. Gradualmente, o novo serviço será implementado em toda a base de corretores de mais de um milhão de clientes ativos.” Resende diz que a Toro está considerando oferecer outras moedas digitais além de ativos tokenizados. “É um primeiro passo que estamos dando”, observou ele.

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Segundo reportagem do Valor Econômico , o sucesso dessa iniciativa no Brasil poderá levar à sua expansão para outras agências do Santander no mundo. O Santander, que também participa do projeto CBDC conhecido como Drex, realizou recentemente a primeira transação usando Anonymous Zether. A solução, desenvolvida pela Consensys, permite aos usuários ocultar os valores das transações e a identidade das partes por meio de provas criptográficas.

Autoridades da Costa Rica revelam esquema de lavagem de dinheiro Bitcoin

As autoridades da Costa Rica desmantelaram um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro envolvendo criptomoedas, incluindo Bitcoin. Na terça-feira, após uma investigação de dois anos e meio, a polícia prendeu 36 pessoas. Entre eles estavam juízes, advogados e dois cidadãos espanhóis identificados como os líderes.

Randall Zúñiga, diretor da Agência de Investigação Judicial (OIJ), explicou que a gangue roubou propriedades de residentes da Costa Rica. Eles então legitimaram esses ativos por meio de compras de criptomoedas. Em um caso, a organização movimentou US$ 13 milhões em Bitcoin em um único dia, destacando a escala de suas operações.

“Existe uma equipe inteira dedicada às criptomoedas. Em um dia, eles fizeram uma transação de US$ 13 milhões em bitcoin. Identificamos 25 imóveis, mas mais de 100 foram roubados. As conversas sugerem que eles assumiram mais de 300 propriedades, incluindo uma avaliada em US$ 30 milhões. Isto constitui uma fraude multimilionária”, disse Zúñiga.

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A operação envolveu aproximadamente 500 oficiais do OIJ e realizou 47 incursões em todo o país. Advogados, notários, funcionários públicos e cinco policiais de trânsito foram presos. Eles são acusados ​​de fraude cadastral, falsa ideologia e lavagem de dinheiro.

Este caso na Costa Rica reflete um incidente semelhante na Venezuela. O Corpo de Investigação Científica, Criminal e Criminal (CICPC) prendeu um criminoso administrando uma bolsa ilícita de criptomoedas em Chacao, Miranda.

O preso Gabriel Bello atraiu vítimas com ofertas de câmbio e criptomoedas a preços baratos. Portanto, não conseguiu entregar os retornos prometidos. Bello, procurado por fraudes contínuas e outros crimes, está agora preso pelo Ministério Público.

O município colombiano de Usiacurí adota Bitcoin

A pequena cidade colombiana de Usiacurí, que tem mais de 10.000 habitantes, adotou criptomoedas como Bitcoin, USDT e Tron para transações turísticas. Esta iniciativa reflete a adoção do Bitcoin em El Salvador em 2021 e está alinhada com a alta taxa de uso do Bitcoin na Colômbia. O presidente Gustavo Petro até explorou as criptomoedas como soluções potenciais para questões governamentais.

Esta adoção faz parte do projeto “Distrito Crypto”, uma colaboração entre o município de Usiacurí, a Universidad de la Costa (CUC), Certika e Corporación CienTech, exclusiva de Usiacurí no departamento Atlántico. O programa visa facilitar transações de criptomoedas para turistas estrangeiros em hotéis, lojas e restaurantes locais.

“A participação da Universidad de la Costa foi fundamental em todo o processo, pois através de seus professores e pesquisadores fortalecemos a linha de pesquisa sobre blockchain e suas aplicações, bem como esta ferramenta que nos permitiu transformar Usiacurí no primeiro comum com Criptomoeda Distrito, gerando mais vendas no setor de turismo e hotelaria”, explicou CienTech.

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Aumentando ainda mais a atratividade da Colômbia para os investidores em criptomoedas, a recente introdução das verificações de identidade globais da Worldcoin em Bogotá e Medellín posiciona o país como um centro para soluções de identidade digital. Este sistema serve como “passaporte digital da humanidade”, concebido para verificar com segurança identidades individuais únicas, satisfazendo a crescente procura de verificação de serviços digitais.

Nubank faz parceria com Lightspark para integrar Lightning Network no Brasil

O Nubank fez parceria com o Lightspark para implementar a Bitcoin Lightning Network em sua plataforma brasileira. Esta aliança irá explorar potenciais sinergias e oportunidades de desenvolvimento, com detalhes mais específicos a serem anunciados posteriormente.

O Lightspark fornecerá ao Nubank um gateway de nível empresarial para a Lightning Network, facilitando transações confiáveis ​​e quase em tempo real para Bitcoin e moedas fiduciárias a custos reduzidos.

“A parceria com a Lightspark, que desenvolveu uma excelente solução técnica para a Lightning Network do Bitcoin, é mais um passo na missão do Nubank de fornecer as melhores soluções aos nossos clientes e fortalecer nosso relacionamento de longo prazo com eles. A futura integração do Lightning ressalta a missão contínua do Nubank de fornecer serviços de forma mais eficiente, rápida e com custos mais baixos por meio da tecnologia blockchain”, disse Thomaz Fortes, CEO do Nubank Crypto.

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A colaboração permitirá que as equipes do Nubank melhorem a experiência do cliente de ponta a ponta, concentrando-se na inovação de produtos sem o fardo de gerenciar uma implementação do Lightning em grande escala. Essa integração representa um avanço significativo na adoção e eficiência das transações financeiras digitais, prometendo um atendimento mais rápido, prático e seguro aos clientes do Nubank. Este é um marco significativo para a Lightning Network, que deverá aumentar significativamente o uso geral da rede.

Argentina e Venezuela enfrentam disputa pela plataforma Hyper AI

A plataforma Hyper AI, conhecida por integrar tecnologias avançadas como IA e blockchain em um metaverso , suspendeu recentemente as retiradas de usuários, citando uma atualização do sistema. Esta ação alarmou os investidores na Venezuela e causou incerteza na Argentina. A plataforma é agora acusada de funcionar como um esquema Ponzi, levando muitos utilizadores a organizar um protesto para apresentar queixas formais ao Ministério Público da Venezuela.

As redes sociais e os fóruns de criptomoeda estão repletos de reações à medida que os usuários venezuelanos expressam sua frustração com a falta de transparência, acusando a Hyper AI de usar táticas comuns de esquema Ponzi. Cerca de 20 mil usuários em Los Teques, El Jarillo e La Colonia Tovar foram afetados. Na quarta-feira, 26 de junho, um grupo recorrerá oficialmente ao Ministério Público Superior de Miranda para denunciar a plataforma.

“Entrei em fevereiro, comecei com o investimento mínimo de US$ 50. Por um tempo, recebi algo em troca, mas meu filho pegou algum dinheiro emprestado, chegou com US$ 5.000 e obviamente perdeu tudo. Conheço muitas pessoas que venderam casas, carros, que estavam entusiasmadas porque esta plataforma deveria durar até o próximo ano”, disse Carlos Chávez ao jornal venezuelano local Diario Avance.

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A controvérsia não se limita à Venezuela; também tocou a Argentina. Os usuários expressaram sua insatisfação e buscam respostas para a crise em curso.

“Minha experiência foi péssima, entrei através do meu sobrinho que também foi enganado. Investi quase 900 dólares e não consegui sacar nada e foi horrível saber que jogaram conosco daquele jeito", disse Gabriela Romando ao jornal argentino El Diario del Sur.

A situação que todos os utilizadores da Hyper AI enfrentam exacerbou a desconfiança nos investimentos relacionados com tecnologias emergentes na região. Esta saga lembra outros colapsos financeiros recentes de plataformas digitais como FTX, BTR, Solesbot e CowCoin.

À medida que o cenário criptográfico da América Latina cresce, essas histórias destacam a crescente influência da região no mercado global. Desde o lançamento do ETF Bitcoin da BlackRock no Chile até a parceria do Nubank do Brasil com o Lightspark, a América Latina está se posicionando como um player-chave no mundo da tecnologia. Fique ligado para mais atualizações e insights na recapitulação da próxima semana.

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