Kraken desafia a precisão dos casos da SEC em litígios em andamento

A Kraken e a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) continuam envolvidas em uma disputa, já que a bolsa de criptomoedas apresentou um novo documento questionando a exatidão do caso do regulador.

O desenvolvimento ocorre três meses depois que a Kraken apresentou uma moção para rejeitar o processo da SEC contra ela.

O caso da SEC está mal formulado

Kraken apresentou recentemente uma resposta à carta de abril da SEC sobre a moção da empresa para encerrar o caso. Nele, a bolsa afirmou que o regulador de valores mobiliários não conseguiu identificar quaisquer contratos de investimento negociados, intermediados ou liquidados na sua plataforma.

O documento afirma que a SEC utilizou termos como “conceito de investimento” e “ecossistema” em vez de “contrato de investimento” e “empresa” no seu argumento.

A SEC havia afirmado anteriormente que “as próprias palavras não delimitam o tipo de título porque 'o escopo da lei não para no óbvio e comum'”, citando a jurisprudência.

Kraken foi acusado pela SEC de operar como uma bolsa de valores, corretora, distribuidora e agência de compensação não registrada.

Segundo o regulador, a Kraken facilitou ilegalmente a negociação de títulos de criptomoedas desde pelo menos setembro de 2018, gerando centenas de milhões de dólares. As acusações foram semelhantes às apresentadas contra Binance e Coinbase.

Kraken: SEC ultrapassou autoridade reguladora

Após as denúncias, a empresa e seus representantes negaram as alegações da SEC, optando por contestar a ação judicial.

Em Fevereiro, Kraken argumentou que a Comissão estava a ultrapassar a sua autoridade reguladora na sua moção que pretendia rejeitar o processo. Ele também contestou que as criptomoedas, especialmente as mencionadas na reclamação da SEC, deveriam ser tratadas como commodities e não como títulos.

Mais tarde naquele mês, a Câmara de Comércio Digital (CDC) apresentou um amicus curiae para apoiar a moção de Kraken, que afirmava:

“A SEC não denuncia fraude. A SEC não alega qualquer dano aos consumidores. As únicas alegações da SEC são que a Kraken operou de alguma forma à vista de todos durante quase uma década como uma bolsa de valores não registada, corretora e agência de compensação, em violação da Lei de Câmbio.

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