Analista do Standard Chartered explica por que o BTC sofrerá ainda mais em 2023 (relatório)

Eric Robertsen – chefe global de pesquisa da Standard Chartered – acredita que o bitcoin pode cair para US$ 5.000 no próximo ano, já que mais empresas de criptomoedas podem ter problemas de liquidez.

Ele acredita que 2023 pode ser próspero para o ouro, prevendo que o preço do metal amarelo suba para US$ 2.250 a onça.

Possíveis tendências para o próximo ano

Conforme relatado pela CNBC, Robertson argumentou que 2023 poderia trazer mais problemas para o mercado de criptomoedas, especialmente bitcoin. Ele previu que o preço do ativo poderia cair para US$ 5.000, ou uma queda de 70% em relação ao seu valor atual.

A queda pode resultar de uma desaceleração futura em outras empresas e plataformas de criptomoedas que podem se encontrar com “liquidez insuficiente”, levando-as à proteção contra falência. Outros eventos negativos, como o FTX, podem afetar gravemente a confiança dos investidores no setor, acrescentou Robertson:

“Os rendimentos caem junto com as ações de tecnologia e, à medida que a liquidação do Bitcoin diminui, o estrago já foi feito.”

A principal moeda digital já perdeu uma parte considerável de sua avaliação durante o mercado em baixa. Estava sendo negociado a cerca de US$ 47.000 no início de 2022, enquanto no momento em que escrevo está em torno de US$ 17.000.

Em contraste com o bitcoin, o analista do Standard Chartered previu que o ouro poderia estar entre os grandes vencedores do próximo ano, subindo para US$ 2.250 a onça. A expansão do preço pode representar um aumento de 25% em relação ao nível atual e um novo recorde histórico para o metal precioso.

“A recuperação do ouro em 2023 [também] ocorre quando as ações retomam seu mercado de baixa e a correlação entre os preços das ações e dos títulos torna-se negativa novamente”, disse Robertsen.

Visualizações criptográficas anteriores do Standard Chartered

Bill Winters – CEO do gigante bancário multinacional britânico – disse que a digitalização faz parte da estrutura financeira do futuro, o que significa que a criação e adoção de criptomoedas são “absolutamente inevitáveis”. Ele sugeriu que a implantação de ativos digitais seja liderada pelo setor privado e por organizações centralizadas:

“Acho que há absolutamente um papel para as moedas digitais do banco central e moedas digitais não patrocinadas pelo banco central.”

José Viñals, presidente do Standard Chartered, disse no ano passado que qualquer entidade monetária que investigue o setor de criptomoedas acabará se beneficiando.

O banco já colocou o pé no chão ao lançar uma plataforma de financiamento comercial digital baseada em blockchain chamada Olea. Além disso, o StanChart se tornou o primeiro banco a ingressar no Patron Board of Global Digital Finance (GDF).

Viñals expressou sua esperança de que outras empresas líderes sigam seus passos, garantindo que "a criptomoeda veio para ficar:"

“O espaço das criptomoedas é uma área onde as instituições financeiras precisam estar presentes. Estamos presentes".

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