Aqui está o que o CEO da Tether revelou sobre a ousada mudança da empresa para o capital de risco

Paolo Ardoino, CEO da Tether, lidera a empresa em capital de risco, com foco em áreas emergentes como inteligência artificial, conforme revelado em sua recente entrevista à WIRED.

Com bilhões em reservas, o Tether está se posicionando para competir com gigantes da tecnologia como Microsoft, Google e Amazon.

Iniciativas de lucro da Tether

Desde que Ardoino assumiu o cargo de CEO em dezembro de 2023, a Tether explorou novos caminhos para investir em seus lucros crescentes. Alguns fundos foram alocados para reforçar a reserva do USDT, enquanto o restante é canalizado para o Tether Evo, o braço de investimento de risco da empresa.

Esta divisão já deu passos significativos, incluindo a aquisição de uma participação maioritária na empresa de tecnologia de implantes neurais Blackrock Neurotech e o investimento no Northern Data Group, um operador de data center cuja infraestrutura suporta o treinamento de inteligência artificial.

Ardoino destacou o compromisso da Tether com a ética da descentralização, aplicando-a a tecnologias emergentes, como inteligência artificial e interfaces cérebro-computador.

Ele destacou a importância de um player independente no espaço de IA para combater a influência das grandes empresas de tecnologia. Da mesma forma, o Tether pretende apoiar a tecnologia BCI que prioriza a privacidade.

Em relação ao capital de investimento, Ardoino revelou que embora a Tether continue a priorizar o negócio de stablecoin, mais de 90% dos seus lucros serão reinvestidos em empreendimentos alinhados com a sua visão.

Notavelmente, a maioria das reservas do Tether é composta por títulos do governo dos EUA de curto prazo, que se tornaram mais lucrativos à medida que as taxas de juros aumentaram em resposta à inflação. Esta estratégia levou a lucros significativos, com a Tether reportando lucros de US$ 5,2 bilhões no primeiro semestre de 2024, apoiados por uma reserva de US$ 118,5 bilhões.

A expansão do Tether em meio a escrutínio

Apesar de sua proeminência, o Tether enfrentou um escrutínio. Em 2021, a empresa resolveu um caso de 41 milhões de dólares com reguladores dos EUA devido a alegações de que deturpou a composição das suas reservas.

Em 2023, surgiram alegações de que a Tether tinha utilizado métodos questionáveis ​​para proteger os serviços bancários durante as suas primeiras operações. Além disso, as Nações Unidas e empresas de análise de blockchain relataram o USDT como uma ferramenta frequentemente usada em lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, afirmações que a Tether negou veementemente.

Em meio às preocupações atuais, Ardoino anunciou planos para duplicar a força de trabalho da empresa até meados de 2025, com uma expansão significativa da sua equipe de compliance. Esta estratégia de crescimento visa fortalecer a capacidade da empresa de monitorar atividades potencialmente ilícitas em mercados secundários envolvendo USDT por meio de ferramentas automatizadas avançadas.

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