Vitalik Buterin suporta os recursos avançados do L1

Vitalik Buterin, cofundador da Ethereum, expressou recentemente ceticismo em relação à ideia predominante de priorizar a simplicidade em blockchains da camada 1 (L1) em vez de soluções da camada 2 (L2).

Buterin revelou que a sua confiança na simplificação de L1s em detrimento de L2s mais complexas diminuiu significativamente nos últimos cinco anos.

Riscos de bugs em redes L2

Buterin destacou o dilema de escolher entre os riscos associados aos bugs em L1 e L2. Ele afirmou: “Na verdade, não está claro se o último é melhor!”

Ele ilustrou isso com um exemplo de falha de consenso em uma blockchain L1, que eventualmente é resolvida apesar de causar uma interrupção temporária. Ele destacou os riscos potenciais de bugs nas redes L2, que poderiam levar a perdas financeiras permanentes significativas.

Propondo um método alternativo, Buterin sugeriu que poderia ser útil introduzir recursos avançados em L1 para aliviar a complexidade da codificação de L2s, permitindo assim a sua simplicidade.

Buterin explorou recentemente o uso de inteligência artificial (IA) para resolver um dos principais obstáculos técnicos do Ethereum: a existência de bugs em seu código.

Leo Fernevak, um entusiasta do Bitcoin, iniciou a discussão afirmando no X que o escalonamento não ocorreria no nível subjacente. Ele argumentou que funcionalidades complexas poderiam ser desenvolvidas em L2 e que a camada base seria inevitavelmente preenchida, independentemente das tentativas de escalonamento.

Buterin fala sobre redes L2

As soluções L2 são projetadas para aumentar a produtividade processando transações do blockchain L1 principal. No entanto, a complexidade destas soluções pode levar a bugs difíceis de detectar e corrigir.

Bugs em redes L2 podem levar a perdas financeiras significativas. Por exemplo, um bug em um canal de pagamento como a Lightning Network pode levar a registros de transações incorretos, resultando potencialmente na perda de fundos.

Buterin também discutiu recentemente as redes L2, explicando que as redes L2 são classificadas em rollups e validums, ao mesmo tempo que destaca a importância de compreender as suas características de segurança e escalabilidade.

Os rollups consolidam as transações em uma única prova na cadeia principal, priorizando a segurança. Em contraste, os validiums priorizam a escalabilidade, armazenando dados fora da cadeia, mas mantendo as provas na cadeia, com uma ligeira compensação em termos de segurança.

Apesar das diferenças sutis, a escolha entre rollup e validum tem implicações significativas. Os rollups oferecem maior segurança, mas incorrem em custos mais elevados, enquanto os validiums são mais econômicos e comprometem pouco a segurança.

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