Os EUA doarão US$ 10 bilhões em armas para a Jordânia. Fortaleza dos EUA no Oriente Médio

O governo Biden apresentou um novo acordo de assistência com a Jordânia. Washington enviará US$ 10,15 bilhões para Amã nos próximos sete anos. O novo acordo fará da Jordânia o terceiro maior destinatário da ajuda dos EUA, depois da Ucrânia e de Israel.

A Casa Branca assinou o novo memorando de entendimento (MOU) na última sexta-feira. O governo Biden discutiu pela primeira vez o novo acordo com a Jordânia à margem da cúpula de julho em Jeddah. O MOU é o maior pacote de ajuda que os Estados Unidos já assinaram com Amã.

Autoridades jordanianas comemoraram a ajuda, dizendo que era essencial. “É um acordo extremamente importante. Fala da forte amizade que une os dois países”, disse o chanceler Ayman Safadi. E acrescentou: "Os Estados Unidos foram mais longe pela Jordânia".

O Departamento de Estado enfatizou a importância estratégica de Amã para os objetivos da política externa dos EUA no Oriente Médio. "O acordo representa um compromisso importante para a estabilidade da Jordânia e para a duração da parceria estratégica", lê-se no comunicado de imprensa.

Embora os Estados Unidos vejam a Jordânia como um parceiro importante no Oriente Médio, Washington e Amã não pensam da mesma forma sobre a política da Síria. A Jordânia aprovou recentemente a presença russa na Síria como um "estabilizador". Parte da ajuda será destinada a Amã para administrar os 1,3 milhão de refugiados sírios. A reconstrução da Síria é atualmente dificultada pelas sanções dos EUA.

O memorando de entendimento que concede a Amã mais de US$ 10 bilhões dos contribuintes dos EUA foi assinado apesar do Departamento de Estado alegar que o governo monarquista jordaniano comete abusos perturbadores dos direitos humanos. De acordo com o Departamento de Estado, Amã cometeu consistentemente graves violações de direitos humanos.

“Questões significativas de direitos humanos incluem relatos confiáveis ​​de: tortura ou tratamento ou punição cruel, desumano e degradante nas estruturas governamentais; prisões e detenções arbitrárias; presos ou detidos políticos; interferência arbitrária ou ilegal na privacidade; severas restrições à liberdade de expressão e dos meios de comunicação social, incluindo a existência de leis penais sobre difamação e censura”, lê-se no relatório de 2021 sobre direitos humanos.

Como a Jordânia, outros grandes beneficiários da ajuda dos EUA também têm um histórico de direitos humanos comprometido. Israel recebe US$ 3,8 bilhões. O Egito receberá mais de US$ 1 bilhão em ajuda em 2022 e vários representantes acreditam que Cairo é culpado de execuções extrajudiciais. O principal destinatário da ajuda, a Ucrânia, nacionalizou sua mídia e baniu quase todos os partidos políticos da oposição nos últimos seis meses.


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