Sumitomo Mitsui confia em fundar uma empresa de criptomoedas que visa clientes institucionais

A Sumitomo Mitsui Trust, uma das maiores gestoras de patrimônio da Ásia, alavancará a exchange de criptomoedas com sede em Tóquio Bitbank este ano para criar uma empresa que oferece serviços de ativos digitais para clientes institucionais. A empresa recém-criada manterá criptomoedas e tokens não fungíveis (NFTs) para "grandes investidores e corporações".

Sumitomo Mitsui Trust focado em questões de segurança

O mais recente parceiro de criptomoedas da Sumitomo Mitsui Trust, Bitbank, foi classificado como a terceira maior exchange de criptomoedas do Japão, gerenciando 200 bilhões de ienes em ativos de clientes.

A gigante das criptomoedas possuirá 85% do incipiente Japan Digital Asset Trust (JDAT) e o Sumitomo Mitsui Trust deterá o restante. Com capital inicial de 300 milhões de ienes (US$ 2,3 milhões), a JDAT planeja expandir sua base de capital para 10 bilhões de ienes (US$ 78 milhões) por meio de uma futura captação de recursos, segundo a cobertura do Nikkei. Asia.

Com base em uma preocupação compartilhada sobre a questão de segurança de manter criptomoedas, a nova parceria se concentrará na construção de "um sistema de segurança sólido para a nova empresa". A cobertura apontou que, como as exchanges de criptomoedas centralizadas isentam os investidores de varejo de se preocuparem em manter chaves privadas, os grandes investidores “ainda permanecem cautelosos em possuir ativos digitais”.

O Sumitomo Mitsui Trust acredita que o roubo de criptomoedas é uma barreira comum para investidores institucionais, que tendem a confiar em "instituições financeiras estabelecidas" em vez de possuir tal ativo. O banco sentiu que seu novo empreendimento cripto eliminará a preocupação das instituições em investir em ativos digitais.

Vale a pena notar que a JDAT trabalhará em uma stablecoin denominada em ienes como resposta ao crescente interesse no Metaverse, pois a empresa acredita que o ciberespaço intimamente associado à realidade virtual estimulará a demanda por esses ativos.

Aumento da concorrência entre os bancos japoneses

O Sumitomo Mitsui Trust não é o único gigante bancário a dobrar seus esforços em serviços relacionados a criptomoedas. Seu principal concorrente Nomura, por exemplo, anunciou na semana passada que criaria uma unidade de criptografia centrada em instituições. O banco esperava que o setor de criptomoedas amadurecesse ao longo do tempo e se tornasse mais regulamentado, tornando-o ainda mais atraente para clientes institucionais.

Em julho de 2020, o maior banco de investimento do Japão lançou um serviço de custódia para investidores tradicionais por meio da Komainu em parceria com a Ledger e a empresa de investimentos CoinShares. Komainu é a primeira solução regulamentada para custódia de ativos digitais criada por instituições para instituições, disse a entidade.

Imagem em destaque cortesia da Fortune