Evolução …

… é este aqui:

O FMI em outubro (já se passou algum tempo) previu que o saldo público (em laranja) voltaria para pouco acima de -3% do PIB (ou seja, o déficit público pouco menos de 3% do PIB). Simetricamente, a recuperação do consumo e dos investimentos teria trazido o excesso de poupança privada (em azul) para 5% do PIB. A balança do setor externo (em verde) praticamente imóvel.

As previsões, não só as do FMI, parecem sempre um pouco feitas com uma régua. É claro que estamos lidando com um choque fora de escala aqui. Acredito que se o país recomeçar, a linha verde (saldo do setor externo) terá que voltar a zero (ou seja, nosso superávit com o exterior vai fechar). É claro que isso depende de muitas variáveis, obviamente não apenas internas. Um exercício interessante poderia ser verificar o quão compatível este cenário é com as previsões do antigo NADEF, ou do próximo DEF. Talvez com um pouco mais de calma a gente faça.

Enquanto isso, adiciono outra peça importante da história:

A relação dívida / PIB. Novamente, acho que as avaliações para este ano são um pouco pessimistas (o NADEF deu 158%). A trajetória de retorno prevista pelo FMI é bastante semelhante ao que conseguimos fazer em outras ocasiões, mas não muito semelhante ao que está previsto pelo NADEF.

E tendo alimentado mais as suas reflexões, com a sua venerada permissão … durmo sobre isso!

Esta é uma tradução automática de um post escrito por Alberto Bagnai e publicado na Goofynomics no URL https://goofynomics.blogspot.com/2021/02/levoluzione.html em Mon, 08 Feb 2021 20:27:00 +0000. Alguns direitos reservados sob a licença CC BY-NC-ND 3.0.