Como estão as empresas de benefícios? Relatórios

Como estão as empresas de benefícios? Relatórios

Números e mapa das empresas beneficentes segundo a primeira pesquisa nacional sobre empresas beneficentes

As empresas de benefícios estão crescendo na Itália.

Dinamismo, crescimento e criação de valor partilhado são as características que descrevem a evolução das Empresas de Benefícios em Itália que, entre 2019 e 2022, registaram um aumento do volume de negócios de +37% em termos medianos, mais do dobro do das empresas sem benefícios ( +18%).

Este é o cenário fotografado pela Pesquisa Nacional Empresas de Benefício 2024 – que pela primeira vez analisa a evolução do fenômeno também do ponto de vista econômico-financeiro, comparando o desempenho das Empresas de Benefício com o de um conjunto de empresas tradicionais pertencentes aos mesmos setores e classes de tamanho. O estudo é realizado por um grupo de trabalho heterogêneo de especialistas no tema, formado por NATIVA, Departamento de Pesquisa do Intesa Sanpaolo, InfoCamere, Departamento de Ciências Econômicas e Empresariais da Universidade de Pádua, Câmara de Comércio de Brindisi-Taranto e Assobenefit. .

Todos os detalhes.

O QUE SÃO EMPRESAS BENEFICIÁRIAS

Conforme explicado pela Assobenefit – a primeira associação que representa as Empresas de Benefícios na Itália – "As Empresas de Benefícios são empresas híbridas que, além do objetivo de dividir os lucros, perseguem um ou mais propósitos de benefício comum e operam de forma responsável, sustentável e transparente para das pessoas, do meio ambiente e das partes interessadas, comprometendo-se a avaliar de forma transparente o seu impacto. As empresas beneficentes, com a dupla finalidade que as caracteriza, não só representam um novo modelo de negócio mas, como agentes de mudança gradual, contribuem para o desenvolvimento sustentável dos territórios em sentido lato”

.O PANORAMA ITALIANO

Segundo o estudo, ao final de 2023, as Empresas de Benefícios na Itália atingiam o número de 3.619, um aumento de 37,8% em relação ao ano anterior. Ainda representam um nicho em comparação com o número total de empresas italianas (1,23 por mil), mas a tendência de crescimento tem acelerado continuamente desde 2016, ano em que a lei foi introduzida em Itália.

A aceleração do fenómeno evidencia uma crescente consciência sobre as questões de impacto social e ambiental que, também em resultado da pandemia, tem levado muitas empresas a refletir sobre as suas prioridades e estratégias de negócio numa perspetiva de sustentabilidade: de facto em 2020-2021 as empresas Os benefícios mais que duplicaram (de 805 em 2020 para 1.697 em 2021) e os seus empregados passaram de 18.000 em 2020 para até 98.000 em 2021 (+433%). Uma tendência que se manteve ao longo dos anos, tanto que no final de 2023 o pessoal ocupado nas Empresas de Benefícios atingia 188.000, com uma incidência de 10,4 empregados por mil no total da Itália.

ALTA PRODUTIVIDADE

Os melhores desempenhos face aos não benefícios são também realçados pelo aumento da produtividade (em 2022 valor acrescentado por colaborador igual a 62 mil euros vs 57 mil euros) e pelos níveis mais elevados e pelo crescimento da margem EBITDA: o rácio entre a margem operacional bruta e as receitas passou de 8,5% em 2019 para 9% em 2022 para empresas beneficentes e de 8,1% para 8,3% para empresas sem benefícios.

CAPITAL HUMANO VALORIZADO

A investigação também destaca como as empresas de benefícios reconhecem mais o valor do capital humano (custo médio do trabalho por trabalhador de 41 000 euros versus 38 000 euros), redistribuindo assim mais a riqueza entre os trabalhadores.

COMPROMISSO COM A INOVAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO

Há também um maior grau de investimento em alavancas estratégicas para o futuro: por exemplo, entre as empresas industriais a participação das empresas internacionalizadas é igual a 41% entre as empresas de benefícios, sete pontos percentuais mais que as outras empresas; o mesmo se aplica ao pedido de patentes (24% vs 13%), marcas registadas internacionalmente (35% vs 19%) e obtenção de certificações ambientais (35% vs 18%), confirmando que uma das principais características dos Benefícios é a de operando com uma visão de longo prazo.

COMENTÁRIO DE INTESA SANPAOLO

“Esta investigação, fruto do trabalho conjunto de um conjunto de parceiros qualificados, evidencia uma melhor dinâmica de rotatividade e maior produtividade associada a salários mais generosos para as Empresas de Benefícios – sublinharam Giovanni Foresti e Sara Giusti, economistas do Departamento de Investigação do Intesa Sanpaolo – Em Nestas empresas, a atenção à sustentabilidade é muitas vezes acompanhada por uma forte aposta na inovação e na internacionalização, com repercussões positivas na evolução económico-lucro. Uma maior difusão destas estratégias pode favorecer uma aceleração do crescimento do PIB italiano e, ao mesmo tempo, garantir a distribuição da riqueza a todos os intervenientes no território, a começar pelo capital humano. Olhando para o futuro, um maior crescimento pode, portanto, também ser mais sustentável e inclusivo."

A POSIÇÃO DA INFOCÂMERA

“A evolução contínua do cenário empresarial – afirmou o Diretor Geral da InfoCamere, Paolo Ghezzi – exige cada vez mais a utilização de ferramentas avançadas e confiáveis, capazes de captar os fenômenos que nele ocorrem. Os números do Registo Empresarial das Câmaras de Comércio são o ponto de partida indispensável para analisar contextos produtivos, territórios, estratégias organizacionais e perfis de quem faz negócios numa perspetiva de benefício, para melhor apoiar a análise do seu impacto na economia e na sociedade por parte dos stakeholders. e instituições. A parceria lançada para a realização da Investigação Nacional reflete esta consciência e pretende representar um ponto de referência para o amplo desenvolvimento desta instituição jurídica”.

DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

A distribuição territorial das Empresas de Benefício permite traçar um perfil do fenómeno mais disseminado nos quadrantes norte da Península. Em particular, as Empresas de Benefícios estão presentes principalmente no noroeste do país (42,4%). Seguem-se o Nordeste (23,5%), o Centro (20,9%) e o Sul e Ilhas (13,2%). Os dados regionais destacam a forte tração lombarda do fenômeno (1.218 empresas), seguida pela contribuição do Lácio (394 unidades, segundo), Veneto (359) e Emilia Romagna (340).

Olhando para a incidência das Empresas Beneficentes no total de empresas, a primazia da Lombardia também se confirma em termos relativos (2,22 empresas por mil o valor do indicador), mas neste caso o que surge fortemente atrás da região líder é o Nordeste. com (em ordem) Friuli Venezia Giulia, Trentino Alto Adige, Emilia Romagna e Veneto todos com valores acima de 1,5 por mil negócios.

Mudando a perspectiva para o campo do valor gerado, a Lombardia continua em primeiro lugar em termos de valor de produção (7,2 mil milhões de euros em 2022), seguida pela Emília Romagna (com 4,8 mil milhões) e pelo Véneto (3,4 mil milhões). Já Friuli Venezia Giulia é a região em que as Empresas Beneficentes mais contribuem para o valor total gerado pelo território (16,9 euros por mil produtos), seguida pela Emília Romagna (16,8) e pela Sardenha (12,8).

Finalmente, o National Benefit Corporation Survey 2024 confirma o papel significativo das Benefit Corporations como uma evolução promissora no cenário empresarial. Estas empresas integram objetivos lucrativos com o compromisso de promover benefícios comuns para a sociedade e o ambiente, representando assim uma expressão concreta de inovação. Esta integração visa criar valor acrescentado que poderá ter um impacto positivo em vários sectores económicos e, em última análise, em todo o sistema do país.


Esta é uma tradução automática de uma publicação publicada em Start Magazine na URL https://www.startmag.it/economia/come-vanno-le-societa-benefit-report/ em Mon, 06 May 2024 12:40:33 +0000.