NBA enfrenta ação coletiva sobre laços de marketing com o credor de criptomoedas falido Voyager Digital

Um grupo de investidores insatisfeitos do agora falido credor de criptomoedas Voyager Digital lançou uma proposta de ação coletiva contra a National Basketball Association (NBA), a principal liga de basquete da América do Norte. Os investidores argumentam que os acordos de marketing da NBA com a plataforma criptográfica foram implícitos e contribuíram para perdas substanciais superiores a US$ 4,2 bilhões. Ajuizado em 6 de fevereiro em um tribunal distrital de Miami, o processo de mais de 100 páginas alega que a aprovação da NBA do acordo promocional da Voyager com o Dallas Mavericks mostrou “negligência grave” e posiciona a liga como potencialmente responsável pelos reveses financeiros sofridos por investidores excessivamente zelosos. .

O processo alega que se esperava que a NBA agisse como “guardiã” ao aprovar os esforços promocionais da Voyager. Os litigantes argumentam que a promoção substancial dos títulos não registrados da Voyager pela NBA implica a liga nas perdas financeiras resultantes. A ação faz parte de uma iniciativa maior entre investidores que buscam indenização pelos prejuízos sofridos na plataforma Voyager. Especificamente, aqueles que apresentaram a contestação legal argumentam que o envolvimento da NBA em atividades promocionais com o credor de criptomoedas desempenhou um papel crítico na definição das suas decisões de investimento, levando a consequências financeiras significativas.

Acusações de negligência grave e cumplicidade

No centro do processo está a alegação de que a NBA mostrou “negligência grave” ao apoiar a aliança de marketing entre a Voyager e o Dallas Mavericks. O processo descreve cuidadosamente os esforços promocionais colaborativos entre as duas partes e argumenta que a NBA foi obrigada a investigar minuciosamente essas parcerias. Os demandantes alegam que a negligência da NBA no cumprimento da obrigação levou a reveses financeiros significativos para os investidores associados ao credor de criptomoedas.

Além disso, o processo alega que a NBA abraçou conscientemente os riscos associados ao trabalho com bolsas de criptomoedas, como Coinbase e FTX. Os litigantes argumentam que, à luz de desafios como arenas vazias e perda de receitas televisivas devido à COVID-19, a NBA optou deliberadamente por fazer parceria com bolsas de criptomoedas, aceitando compensações promocionais substanciais. A decisão, segundo o processo, demonstra a cumplicidade da NBA nas possíveis consequências de tais parcerias.

As acusações legais se estendem ao escritório de advocacia da Voyager

A ação legal não para na NBA; O escritório de advocacia da Voyager, McCarter & English, também está envolvido no processo. O documento afirma que o escritório de advocacia, aproveitando sua credibilidade, emitiu uma “falsa 'opinião jurídica'” afirmando que o token Voyager não era um título não registrado. Os demandantes argumentam que a opinião era enganosa e visava acalmar as preocupações de potenciais investidores e parceiros, criando a ilusão de que as ofertas da Voyager eram inteiramente justas.

O desenvolvimento ocorre depois que o mesmo grupo de investidores entrou com uma ação judicial contra o ex-proprietário do Dallas Mavericks, Mark Cuban, em 2022. A ação alegou que Cuban promoveu a Voyager deturpando sua segurança, uma alegação que ele nega. A batalha legal em curso e a “extensa descoberta” levaram os investidores a expandir o seu litígio para incluir a NBA e a McCarter & English, à luz do seu papel percebido no desastre da Voyager.

Conclusão

A NBA está atualmente envolvida em um turbilhão jurídico, com investidores buscando responsabilidade por perdas significativas vinculadas ao extinto credor de criptomoedas Voyager Digital. A ação coletiva afirma alegações de negligência e cumplicidade contra a NBA, sugerindo que a aprovação de acordos de marketing possivelmente desempenhou um papel na morte da Voyager. À medida que o processo legal se desenvolve, o veredicto resultante poderá estabelecer um precedente para as obrigações das principais organizações desportivas ao se envolverem em parcerias com entidades de criptomoeda. Poderia influenciar ainda mais o cenário dinâmico da regulamentação e responsabilidade das criptomoedas no domínio dos esportes.